Um atentado suicida cometido nesta segunda-feira contra o escritório da rede de televisão árabe internacional Al Arabiya em Bagdá, capital do Iraque, deixou ao menos seis mortos e vários feridos.
No mês passado, a direção do Plano de Segurança de Bagdá advertiu sobre a existência de um documento da rede terrorista Al Qaeda indicando plano para atacar a Al Arabiya. O órgão alertou a emissora e intensificou as medidas de proteção ao redor do escritório na capital iraquiana.
O porta-voz militar iraquiano, general Qassim Al Moussawi, disse que o ataque tem "clara marca da Al Qaeda".
As versões do ataque, contudo, divergem. Segundo a própria emissora, quatro seguranças e dois funcionários morreram no ataque perpetrado por um homem-bomba, que conseguiu passar pelas barreiras de segurança em volta do escritório.
Já o general Qasim Atta, porta-voz do Plano de Segurança de Bagdá, disse que a explosão foi causada por um terrorista que dirigia um micro-ônibus carregado de explosivos e que conseguiu passar pelos guardas do primeiro posto de controle. Ele detonou as bombas no portão da emissora, matando três guardas e um funcionário de limpeza.
A Al Arabiya é uma rede de televisão com sede nos Emirados Árabes Unidos, mas financiada pela Arábia Saudita.
O correspondente da Al Arabiya em Bagdá, Tarek Maher, disse que a explosão destruiu a sede da emissora na capital iraquiana e incendiou vários veículos e um edifício situado ao lado do escritório, o que dificultou o resgate das vítimas.
Várias ambulâncias chegaram ao local do atentado e as forças de segurança interditaram a área. Os outros funcionários do escritório foram retirados pelo temor de um novo ataque contra o prédio.
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