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China encontra caixa-preta de avião da Embraer; mortos somam 42


A queda do avião de passageiros fabricado pela companhia brasileira Embraer no nordeste da China, na terça-feira, deixou 42 mortos e 54 feridos, de acordo com o último balanço das autoridades chinesas. Após exames de identificação das vítimas, as autoridades reduziram o saldo anterior de 43 mortos.

Os serviços de resgate encontraram a caixa-preta do avião, que deve ajudar a entender os motivos do acidente desta terça-feira. Há suspeitas de que um denso nevoeiro dificultou a aterrissagem do avião, que aparentemente saiu da pista quando tentava pousar e incendiou. O site da revista econômica chinesa "Caijing" afirma que o aeroporto de Yichu não estava preparado para operar à noite.

Segundo a agência oficial Nova China, a CAAC (Autoridade de Aviação Civil) foi comunicada de problemas com o avião Embraer 190 por várias companhias aéreas chinesas que operam com o equipamento, e organizou um painel, em junho de 2009, para analisar a questão.

A Embraer enviou uma equipe de técnicos ao local para ajudar na investigação.

O avião, de propriedade da Henan Airlines, decolara pouco antes das 21h (10h de Brasília) da capital da província de Heilongjiang, Harbin, para fazer um voo de 360 quilômetros com destino a Yichu, uma cidade pequena a cerca de 150 quilômetros da fronteira com a Rússia.

Ao chegar, o avião não conseguiu frear, atravessou a pista no aeroporto, colidiu e explodiu às 22h10 (11h10 no horário de Brasília) desta terça-feira.

A Henan Airlines é uma pequena companhia regional controlada pela Shenzhen Airlines, que tem como sócia a Air China. A empresa fica sediada em Henan, uma Província na região central da China.

Nesta quarta-feira, os 42 corpos começaram a ser levados a necrotérios para serem identificados por seus familiares. Segundo o governo, os documentos das vítimas apontam idades entre 12 e 55 anos.

A Administração de Aviação Civil da China declarou que havia 91 passageiros, entre eles cinco crianças, e cinco tripulantes.

Fontes oficiais confirmaram também que um grupo de funcionários do Ministério de Recursos Humanos e Seguridade Social viajava no avião. A maioria deles sobreviveu ao acidente.

A imprensa afirma que o capitão do avião também sobreviveu e está no hospital, mas não está em condições de relatar o que aconteceu.

O último acidente aéreo de grande magnitude na aviação comercial chinesa aconteceu em novembro de 2004, quando um Bombardier CRJ-200LR se acidentou perto de Baotou (norte da China), causando a morte de 53 pessoas a bordo e outras duas em terra.

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