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Sem-tetos de Salvador vivem em 111 casarões prestes a cair


Como nômades à espera do pior, moradores de casarões do centro antigo de Salvador sob o risco de desabamento invadem imóveis vizinhos à medida que os lugares onde viviam desabam. A informação é da reportagem de Matheus Magenta publicada na edição desta segunda-feira da Folha.

Aqueles que resistem e ficam nos locais, apesar de todos os riscos, dizem não saber e nem ter para onde ir. No último dia 17, um casarão caiu e matou quatro pessoas na rua do Julião, no centro histórico da cidade. No local, há 12 casarões em situação precária. A rua consta em um levantamento realizado pela Codesal (Defesa Civil de Salvador) sobre a situação dos imóveis, concluído no ano passado.

São 111 imóveis tombados, ou sob influência de área tombada pela proximidade, no centro antigo de Salvador. Construídos principalmente nos séculos 18 e 19, grande parte dos imóveis não tem mais janelas, telhados, paredes externas ou escadas para andares superiores que também já deixaram de existir há muito tempo.

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