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Cidade mais violenta da Bahia recorre a câmeras contra crime


Avesso aos estudos, o menino J.M.B.S., aos 12 anos era analfabeto nas regras gramaticais. Mas, praticava com habilidade as tarefas repassadas pelo tráfico no bairro Pitanguinha, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. O bairro onde o menino morava e foi executado por traficantes em janeiro deste ano é um dos nove locais que receberam ontem câmeras de vídeo para monitorar ações criminosas na cidade.

O monitoramento acontece uma semana após o Ministério da Justiça divulgar pesquisa que aponta a cidade como a vice-campeã na taxa de homicídios do Brasil. Além de Simões Filho, entre as 25 cidades brasileiras com maior taxa de homicídios há outras cinco cidades baianas: Itabuna (17ª), Lauro de Freitas (16ª), Porto Seguro (17ª), Dias DÁvila (22ª) e Eunápolis (23ª).

A pesquisa que deu a Simões Filho a segunda posição no ranking dos homicídios foi realizada pelo Instituto Sangari e traz dados de homicídios ocorridos entre 2006 e 2008. Com taxa de 152.6 homicídios para grupo de 100 mil habitantes, Simões Filho ficou atrás apenas de Itupiranga, no Pará, com taxa de 160.6.

Com recurso investido de R$ 1 milhão - 90% do governo federal e 10% da prefeitura - o projeto de monitorar áreas que foram mapeadas pela PM com mais probabilidade de ocorrer crimes é uma das alternativas para tentar limpar a imagem de cidade.

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