Às vésperas de completar um mês do pior terremoto seguido de tsunami registrado na história recente do Japão, as autoridades japonesas informaram nesta segunda-feira (4) que já são 12.157 mortos e 15.496 desaparecidos. O balanço com os números é atualizado com frequência pelas autoridades. As buscas ainda são mantidas, embora agora tenham entrado em uma etapa menos acelerada do que a anterior.
Ontem (3) foi concluída uma operação, que durou três dias, para buscas de desaparecidos em três províncias. Mais de 25 mil militares do Japão e da União Europeia, em parceria com a polícia, os bombeiros e a guarda costeira japonesa, participaram da ação. Houve ainda o apoio de 120 meios aéreos e mais de 60 embarcações. A operação conseguiu resgatar 78 corpos.
De acordo com os dados da polícia japonesa, cerca de 160 mil pessoas que perderam suas casas nas províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, no Nordeste do Japão, ainda estão em 2.100 abrigos temporários. Essas foram as áreas mais afetadas pelo tsunami.
Na província de Miyagi, foram registados 7.431 mortos e mais de 6.300 desaparecidos, em Iwate, 3.550 mortos e 4.500 desaparecidos, e em Fukushima, 1.126 mostos e 4.570 desaparecidos. Na Região Nordeste do Japão, havia 777 brasileiros, mas não foram registradas vítimas entre eles.
infosaj
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