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Educação em alerta: professores param e greve não é descartada

A mobilização é nacional: em todo o país a partir desta quarta-feira (14) até sexta (16), os professores da rede pública de ensino estarão com as atividades suspensas em reivindicando o cumprimento da pauta da categoria.
Nesta quarta, os professores da rede estadual e municipal que lecionam em Feira de Santana e região realizaram um ato em frente a Prefeitura e depois ganharam as ruas do centro da cidade.
Os professores reclamam 10% do Produto Interno Bruto (PIB) e 50% do dos recursos do pré-sal para a Educação, aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) e pagamento do piso nacional para os professores. 
Segundo a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Indiacira Boaventura, os prefeitos de cidades da região ainda não informaram a categoria a partir de quando o piso dos professores será pago. “Conseguimos uma Lei federal e os prefeitos não querem cumprir. Até ontem, nenhum prefeito fez o pedido de complementação de verba no MEC para pagar os valores. O Ministério da educação garantiu recursos para as cidades que não tem condição, mas para isso eles têm que prestar contas”, disse.
A sindicalista não descarta um movimento de greve. “Não vamos descansar. Se não pagar o piso não vamos trabalhar, não é justo trabalhar sem receber”, afirmou. Para Cristiano Rodrigues, delegado da APLB na região do Vale do Paraguassu, sediada na cidade de Santo Estevão, disse que em muitos municípios a educação não é tratada como prioridade. “Se entrar em greve, a culpa são dos prefeitos da região que não cumprem o que está estabelecido em Lei. Cobramos merenda e transporte de qualidade e melhores condições de trabalho”, alertou. 
Para a professora Raimunda Oliveira, da rede municipal da cidade de Amélia Rodrigues, disse que a cidade ainda paga os professores abaixo do piso, porém o sindicato está em negociações com a secretaria de Educação. “Amanhã estaremos com a categoria reunidos para discutir o piso na sexta haverá uma assembleia geral”, explicou a docente. Em Amélia Rodrigues, cerca de 300 pararam as atividades.

Postado Por News SAJ
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