
“Como passam muitas horas com fome, alguns comandantes liberam as turmas mais cedo. Dessa forma, fica claro que o curso acontece sem oferecer o mínimo de dignidade aos futuros soldados que servirão à sociedade baiana. Formarão militares sem oferecer o mínimo de respeito aos servidores”, lamentou.
Conforme o parlamentar, o governo teve um ano para se preparar até a chegada dos alunos. “Mas não o fez, todavia, não deixou de fazer propaganda mentirosa nos meios de comunicação de massa. O governo submete os futuros soldados a condição degradante, durante o processo de formação, e adiante serão estes profissionais que farão o enfrentamento da criminalidade na Bahia”, analisou Prisco.
O coordenador-geral afirmou, ainda, que em algumas unidades servem aos alunos, no almoço, ovo com arroz para não liberarem mais cedo os recém-chegados na corporação. “E os que não ficam alojados não têm direito a nada, nem mesmo ao arroz com ovo. Muitos alunos ja foram parar no hospital. Nós estamos trazendo a público mais esta denúncia, para que a sociedade baiana saiba como o governo do estado trata os seus servidores. Para além disso, vamos representar no Ministério Público Estadual. Não aceitamos tal conduta”, disse.
Fonte: ASPRA/BAHIA
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