Após a comprovação de que o presidente da
Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) mantinha contas na Suíça,
informações da Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhadas ao
Supremo Tribunal Federal (STF) apontam que o parlamentar e sua mulher,
Cláudia Cruz, movimentaram milhões no exterior e ainda têm uma frota de
carros à disposição no Rio de Janeiro, incluindo um veículo de luxo, no
valor de R$ 1 milhão. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, o Ministério
Público Federal (MPF) informou que o peemedebista abriu a conta nos anos
1990, após análise de risco que apontava patrimônio de US$ 16 milhões
(R$ 62 milhões) na época.
As empresas do casal (Jesus.com e C3 Produções) têm oito carros registrados no valor de R$ 18 mil a R$ 430 mil (um Porsche Cayenne 2013). Para abrir conta na Suíça, Cláudia informou que era dona de casa. A evolução do patrimônio do deputado e da esposa é um dos indícios que justificam a investigação por corrupção e lavagem do dinheiro originário de recursos desviados da Petrobras. O STF autorizou a abertura de inquérito, que inclui também uma das filhas do deputado, que é dependente de uma das contas da Suíça.
“Há indícios suficientes de que as contas do exterior mencionadas, ao menos em relação a Eduardo Cunha, e de que são produto de crime”, disse o procurador-geral interino, Eugênio Aragão, em parecer para justificar a abertura do inquérito. De acordo com Aragão, a análise de risco e perfil no banco Merril Lynch, nos EUA, indicam que Cunha tem perfil agressivo há mais de 20 anos. “Sua fortuna seria oriunda de aplicações no mercado financeiro local e do investimento no mercado imobiliário carioca. Há também referências à sua antiga função de presidente da Telerj. Seu patrimônio estimado à época da abertura da conta, era de aproximadamente US$ 16 milhões”, diz o documento.
As empresas do casal (Jesus.com e C3 Produções) têm oito carros registrados no valor de R$ 18 mil a R$ 430 mil (um Porsche Cayenne 2013). Para abrir conta na Suíça, Cláudia informou que era dona de casa. A evolução do patrimônio do deputado e da esposa é um dos indícios que justificam a investigação por corrupção e lavagem do dinheiro originário de recursos desviados da Petrobras. O STF autorizou a abertura de inquérito, que inclui também uma das filhas do deputado, que é dependente de uma das contas da Suíça.
“Há indícios suficientes de que as contas do exterior mencionadas, ao menos em relação a Eduardo Cunha, e de que são produto de crime”, disse o procurador-geral interino, Eugênio Aragão, em parecer para justificar a abertura do inquérito. De acordo com Aragão, a análise de risco e perfil no banco Merril Lynch, nos EUA, indicam que Cunha tem perfil agressivo há mais de 20 anos. “Sua fortuna seria oriunda de aplicações no mercado financeiro local e do investimento no mercado imobiliário carioca. Há também referências à sua antiga função de presidente da Telerj. Seu patrimônio estimado à época da abertura da conta, era de aproximadamente US$ 16 milhões”, diz o documento.
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