O tema da redação do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) é “A persistência da violência contra a mulher na
sociedade brasileira”, conforme divulgado pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no perfil da
instituição no Twitter. Hoje (25) é o segundo dia de prova do exame e
também o mais temido por muitos candidatos, justamente pela elaboração
da redação.
Os portões para entrar nos locais
de prova fecharam às 13h, no horário de Brasília, e as provas terão
duração de cinco horas e 30 minutos. Os candidatos precisarão responder a
45 questões de linguagens e códigos, 45 de matemática e produzir uma
redação.
Alguns cuidados devem ser tomados
pelo estudante hoje à tarde. As redações com sete linhas ou menos
receberão nota zero. Também terão a nota da redação zerada os candidatos
que deixarem a folha em branco, fugirem do tema proposto ou fizerem
qualquer brincadeira ou deboche. A estrutura deve ser
dissertativo-argumentativa, ou seja, os candidatos devem expor
argumentos relacionados ao tema da redação, elaborando-os de forma
consistente e coerente.
A proposta de redação
do Enem sempre vem acompanhada de textos que podem servir de motivação
para que os candidatos elaborem seus próprios textos. No entanto, o
estudante não deve se restringir às ideias ali apresentadas, copiar
trechos ou torná-los parte de sua argumentação. Tais procedimentos podem
fazer com que o candidato perca pontos na avaliação de competências.
Como
nos anos anteriores, para obter a nota máxima (1.000), o texto deve
cumprir bem cinco competências exigidas pelo Ministério da Educação
(MEC). O título não é obrigatório. Cada competência tem cinco faixas que
vão de 0 a 200 pontos: domínio da norma-padrão da língua escrita,
compreensão da proposta da redação e aplicação de conceitos de diversas
áreas do conhecimento para desenvolver o tema; capacidade de selecionar,
relacionar, organizar e interpretar informações para defender um ponto
de vista; conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a
construção da argumentação e elaboração de proposta de intervenção ao
problema abordado, respeitando os direitos humanos.
O
primeiro dia de prova foi considerado "tranquilo" pelo ministro da
Educação, Aloizio Mercadante, durante balanço. Segundo o Ministério da
Educação (MEC), 364 candidatos foram eliminados do exame. Destes, 330
portavam equipamentos inadequados na sala de aula e 34 foram
identificados com objetos proibidos pelos detectores de metal. A
abstenção ficou em 25,31%, número menor comparado a 2014.
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