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Caminhão com ciências reúne um grande público em SAJ


“É muito legal aqui. Gostei mais da bolinha que roda, desce e faz o gol do Brasil”. A afirmação é do pequeno Ian Coelho de apenas cinco anos um dos inúmeros visitantes do projeto Caminhão com Ciências que esteve em Santo Antonio de Jesus nos últimos dias 28 e 29 de agosto sobre a sua preferência entre os experimentos apresentados na exposição.

Um dos grandes idealizadores e desenvolvedores do caminhão, o professor Maxwell Siqueira, professor disse que idéia de levar os experimentos da sala para a rua foi criada em 2002 por professores da UESC, mas sem a pretensão de ser itinerante. Em 2005, através de um edital do CNPQ o grupo conseguiu a compra de um caminhão e assim começou a percorrer os colégios e cidades da região cacaueira e com isso, mais de 10 mil pessoas já assistiram as apresentações do caminhão com ciências ao longo destes cinco anos.

Maxwell diz que não é da perspectiva do grupo fazer viagens tão longas, mas o projeto apresentado pela DIREC 4 foi interessante e eles aceitaram o desafio recompensado com a presença massiva do público durante o final de semana no CETEP e na Praça Renato Machado onde aconteceu a simulação de planetário no sábado a noite.

Trinta monitores participam do projeto como graduandos em diversos cursos na universidade e a grande maioria realiza o trabalho de forma voluntária. “A gente percebe que os alunos que começam a participar do caminhão, têm outras atitudes perante as disciplinas que estão cursando, frente ao conhecimento que estão adquirindo”, diz o coordenador.

Iasmin Alves dos Reis Silva, aluna do sexto semestre de física da UESC participa a dois anos do projeto. Para ela, o caminhão trouxe diversos benefícios como a integração com colegas de outros cursos e semestres e principalmente o conhecimento adquirido através do contato com os experimentos. O público na sua visão sempre se surpreende com os experimentos e acaba gostando do que vê já que na maioria das escolas os conceitos são apenas vistos na teoria, sem a prática.

Já para a aluna Beatriz Santos Augusto que cursa o 2º semestre e Biologia a experiência é mais antiga. “Eu conheci o projeto na minha escola ainda como estudante e quando entrei na faculdade já fui ao objetivo de participar do caminhão”, contou a monitora. Pela segunda vez participando de uma viagem Beatriz disse que já sentiu na própria graduação reflexos da experiência adquirida no projeto aprofundando ainda mais o assunto que estava estudando em uma das disciplinas da grade curricular na ocasião da primeira viagem.

Fabiane Santana, aluna do 3º semestre de Matemática também conheceu o caminhão quando o grupo visitou a escola onde concluiu seus estudos do 2º grau em Ibirataia. Quando entrou no projeto a primeira cidade visitada por coincidência foi a sua o que trouxe muita emoção para a novata monitora que agora não era mais apenas uma expectadora. “Eu estou aqui como voluntária, não ganho nada, mas me sinto muito feliz porque foi a área que eu escolhi”, diz Fabiane que ainda completou: “Se todos os professores abraçassem essa maneira didática de ensinar os alunos com certeza eles aprenderiam mais rápido”.

A aluna Elisabeth Sampaio, 2º ano do CETEP, concorda com a monitora. No começo ela diz ter ido visitar os estandes apenas por curiosidade, mas se surpreendeu em conhecer as experiências na prática e acredita que dessa forma fica melhor a assimilação dos conteúdos trabalhados em sala de aula.

Maria Clara, aluna da rede particular da cidade foi mais além no encantamento do projeto e estava radiante com as coisas que aprendeu ao ponto de afirmar: “Eu quero ser cientista”!

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