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1ª. CORRIDA DE JEGUES DA URBIS II: diante de um grande público, competidores de São Felipe abocanharam os principais prêmios

Teve lugar na área do CSU (Centro Social Urbano), em Santo Antonio de Jesus, nesse domingo, a 1ª. Corrida de Jeques da Urbis 2, evento que reuniu competidores do município e região diante de um grande público que, além dessa atração, teve oportunidade de presenciar aqueles que se arvoraram subir no “pau de sebo”. No local foram armados todos e equipamentos para o público infanto-juvenil.


O jegue, conhecido também, como jumento, é geralmente utilizado pelo homem do campo para o transporte de produtos agrícolas, bem como para montarias. Antes da inserção de motocicletas por parte de grande parte de produtores rurais, os jumentos sempre foram valorizados pela versatilidade de utilização por parte do homem. Dócil ele ainda é preservado, todavia, infelizmente, vários desses animais são encontrados soltos e relegados ao descaso, principalmente em bairros periféricos de municípios, principalmente, do norte/nordeste.



Jumentos eram bastante utilizados em Santo Antonio de Jesus quando a cidade ainda não dispunha de fornecimento de água potável através de tubulação. Vários desses animais eram utilizados para o transporte do precioso líquido da “Fonte Maria Nunes”, levando sobre o lombo barris de madeira, cheios de água, conhecidos popularmente como “corotes”. Cada animal transportava 4 barris. Esses animais, pelo que se pode observar, contribuíram bastante para o progresso do município. Por conta disso, espera-se que a sociedade possa dispensar mais carinho a esses animais que fazem parte da história local.


No evento, animado por Natanael Pinheiro, locutor de cavalgadas e rodeios, foi realizado na Urbis II, com a participação de animais em várias baterias eliminatórias, sendo que os vencedores foram selecionados para baterias finais até se conhecer os vencedores: todos de São Felipe. È comum verificar-se em corridas envolvendo jumentos que alguns deles, ao invés de obedecerem aos seus condutores, ficam “embirrados”, seja nas largadas, seja já no transcurso do trajeto de corrida. Mas, o importante é que o público gosta, afinal o jegue “não é burro”.



De parabéns, portanto, os organizadores que, além de conseguirem atrair grande público a esse evento, com certeza, estão contribuindo para preservar uma cultura típica do norte e nordeste deste país. Sempre há aqueles que se posicionam de forma contrária a esse tipo de eventos, por julgarem que há maus tratos aos animais mas, pelo que observamos, o local escolhido é bastante arenoso e a temperatura foi propicia.Fotos Mascarenhas (tvsaj.net) e Ailton Matos ( SajNoticias.com.br )

Tv saj

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