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A Petrobras batiza nesta sexta-feira (13) a plataforma P-59 em São Roque do Paraguaçu


A Petrobras batiza nesta sexta (13) a plataforma P-59, no canteiro de São Roque do Paraguaçu, em Maragogipe (BA). A cerimônia, que acontece a partir das 11h, contará com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff, do governador da Bahia, Jaques Wagner, e da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster.
 
A P-59 será a sexta plataforma do tipo autoelevatória da Petrobras em operação no país. Com isto, a empresa aumenta seu alcance em profundidade d’água rasa para 106 m. As atuais operam em até 70m.  Durante entrevista coletiva, o gerente de sondas próprias e contratadas, Robson Pacheco de Moraes, acrescentou que a P-59 é dotada da melhor tecnologia existente hoje no mercado. “Esta plataforma oferece maior flexibilidade em termos de poços mais complexos. É capaz de perfurar poços em situações de alta pressão e temperatura e alcança até 9.100m de profundidade.
 
 
 
 
Para o gerente geral de construção e manutenção de poços e sondagem autoelevatória, José Venâncio Lima Cardoso Júnior, a P-59, e a P-60, que também está sendo construída no canteiro de São Roque, representam a renovação da frota de autoelevatórias da empresa. “Estamos aumentando nossa capacidade de operação em águas rasas em relação ao passado, cujo limite era de até 70 metros, para suprir eventuais necessidades estratégicas da empresa que venham a surgir.
 
O gerente de Implementação de empreendimentos de perfuração, Rômulo de Miranda Coelho, destacou a geração de mão de obra. “Este é um projeto desafiador, pioneiro e nossa estratégia foi de contratação de mão de obra local. Em junho do ano passado, no pico da obra, tivemos 2.100 pessoas. Os empregos indiretos chegaram a 10 mil. Isto mostra que a Petrobras acertou na decisão de construir no país. Este projeto é uma universidade para todos nós”, concluiu.
 
A Petrobras investiu cerca de US$ 360 milhões na construção da plataforma, projetada para atender aos cronogramas operacionais de exploração e produção da Companhia nos próximos anos e dar suporte à eventual estratégia de incorporação de novos blocos exploratórios em águas rasas, dependente ainda de leilões da ANP.
 
A plataforma
 
A P-59 é composta por um casco flutuante que pesa cerca de 11 mil toneladas, com três pernas retráteis independentes de 145 metros de altura cada e que podem movimentar-se para cima e para baixo por meio de sistema elevatório próprio (jack up). Será posicionada nas locações por rebocadores e as pernas serão apoiadas no leito marinho. Depois de fixada, a unidade permanece acima do nível da água, deixando o casco e os equipamentos de perfuração longe da movimentação das ondas do mar.
 
Os equipamentos de perfuração da P-59 serão montados no convés de perfuração, numa estrutura móvel retrátil que pode ser estendida para fora da plataforma. Isso permite o movimento da torre de perfuração tanto no sentido longitudinal como no transversal. Permite, também, a perfuração de um conjunto de poços sem que seja necessário realocar a plataforma.
 
A construção
 
A P-59 foi construída no canteiro de São Roque do Paraguaçu, de propriedade da Petrobras, onde também está em construção a P-60, unidade idêntica a ela, que deve ser concluída até agosto. Os contratos de construção das duas plataformas foram assinados em setembro de 2008 com o Consórcio Rio Paraguaçu. As unidades fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal.
 
As obras geraram cerca 2.100 empregos diretos no pico da construção, dos quais 50% vindos do Recôncavo Baiano, 25% de São Roque, 15% de outros locais da Bahia e 10% de outros estados. A conclusão da P-59 é um importante marco para indústria naval brasileira e representa a retomada da produção nacional deste tipo de plataforma, já que há quase 30 anos não eram construídas, no País, unidades autoelevatórias similares.

News SAJ
Petrobras

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