A entrega simbólica das chaves da cidade pelo prefeito ACM Neto ao Rei Momo Léo Boy , por volta das 20h, nesta quinta-feira (7), em Salvador, deu o início à abertura oficial dos seis dias de festa em Salvador. Pelo segundo ano consecutivo, sem cordas, o grupo Chiclete com Banana levou ao delírio a multidão dos chamados foliões "pipoca" no circuito Osmar, no Campo Grande. No meio do circuito ele encontrou com os dois filhos, Pipo e Rafa, e fizeram um encontro de trios na Praça Castro Alves. A ação encantou uma multidão. A modelo Nicole Bahls acompanhou o trio do Chiclete com Banana.
Nesse mesmo circuito o público curtiu ainda o desfile do Alerta Geral, que levou samba para a população e contou com a participação de Dudu Nobre e da banda Fundo de Quintal, É o Tchan e outros.
Protesto
O baiano Fernando Lima preferiu aparecer para curtir a folia com um personagem engajado."Vim lembrar que, apesar da festa, acabamos de passar por um episódio difícil com o povo do nosso país. Vim pedir que os responsáveis pelo incêndio em Santa Maria sejam punidos, e vim lembrar aos baianos, aos nordestinos, que no sertão de nossos estados as pessoas também estão morrendo pela catástrofe da seca", disse. Fernando desfilou ao som das bandas de sopro que tocaram na noite desta quinta-feira (7), no Campo Grande.
Já no circuito Dodô, na Barra, a festa teve a presença de Saulo Fernandes, que comanda pelo último ano a banda Eva, Luiz Caldas que animou foliões pipoca, Timbalada, Asa de Águia,Chica Fé e outros. O bloco Os Mascarados foi um dos últimos a desfilar e contou com a animação dos foliões fantasiados.
Para o gerente de alimentos Nélio Rocha, desfilar no bloco "Os Mascarados" deixou de ser uma brincadeira individual. Para ele, o importante é se divertir em família. Desde 2004 o folião reúne os parentes para saírem juntos no carnaval de Salvador, no circuito Dodô. "Ter a família reunida em pleno carnaval e ainda fantasiada é muito bom", afirma.
Este ano a família decidiu homenagear a série animada "Caverna do Dragão", sucesso na televisão brasileira desde a década de 1980. O grupo, formado por nove pessoas, usou a criatividade para ter uma caracterização semelhante aos personagens do desenho. "Trabalhamos durante vinte dias para fazer essas fantasias", diz Nélio Rocha.
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