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Hospital Está Com Portas Fechadas na cidade de Mutuípe



Funcionários estão há três meses sem receber, médica deixou a unidade na noite de segunda (18) chorando.
Mutuípe, 19 de março, de 2013 data que jamais será esquecida pelas pessoas que precisaram de atendimento medico no Hospital Clélia Chaves Rebouças.

A unidade amanheceu sem atendimento, em contato com o diretor senhor Joilson ele não pode dar detalhes e encaminhou a equipe de reportagem do Almeida Noticias e Rádio Interativa para o diretor administrativo na cidade de Castro Alves que é responsável pela instituição. O diretor médico Dr. Fernando também não quis se pronunciar.

As informações dão conta que os funcionários estão sem receber a três meses.

Muita confusão foi presenciada hoje (19) em frente à unidade, a Policia Militar foi acionada para manter a ordem no local.

Em contato por telefone com o diretor Administrativo Sr. Márcio Gonçalves ele informou que a instituição está sem atendimento devido à médica plantonista ter adoecido, fato que é contestado por funcionário e populares que estavam na noite de segunda (18) no hospital, segundo eles a médica plantonista deixou o local de trabalho chorando devido ao não recebimento de plantões há muito tempo.  Perguntado a respeito dos atrasos de salário ele respondeu que a instituição não está recebendo os repasses para pagar os funcionários.
Os funcionários que estão há trás meses sem receber informaram também que estão fazendo “vaquinha” entre si para pagar as contar de água e luz, muitos já estão com o fornecimento cortado segundo eles todos os dias a direção diz que vai fazer o deposito promessa que não é cumprida.

Populares afirmam que dentro da unidade existem diversas pessoas necessitando de transferência e o hospital não está fazendo. A exemplo da senhora Edite que colou fogo em um casa no bairro da cajazeira e está internada a quatro dias com o fêmur quebrado sem ser regulada. Outra paciente informou que está com o irmão há quatro semanas internado e sem solução.

O hospital era administrado pela APMI de Mutuípe, mais foi passado para a APMI de Castro Alves sob a alegação que a mudança facilitaria a vinda de recursos para a unidade, repasse esses que parece não estarem acontecendo.

Funcionários também foram demitidos sob a alegação que a permanecia deles estava impedindo o hospital de receber recursos. Em contato com os demitidos eles afirmaram que as demissões ocorrem por perseguição política.

O hospital está com as portas fechada e só os atendimento de extrema urgência e emergência estão sendo realizados, uma moradora teve informação que a instituição só recebe encaminhados pelo SAMU, baleados ou esfaqueados. Fotos: Leandro Almeida/AN News SAJ

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