A coordenadora de equipe da 14ª Batalhão de Policia Militar, capitã Patrícia Rebouças da Silva, envolvida na denúncia feita pelo investigador da Polícia Civil Eduardo Queiroz Cruz, 34 anos, que acusou policiais militares de espancá-lo no dia 30 de novembro, em Santo Antônio de Jesus, disse na delegacia que o investigador estava “alterado e visivelmente embriagado”.
De acordo com relato feito na delegacia e segundo nota enviada pelo Departamento de Comunicação da Policia Militar, ela se retirava do bar “A Venda”, onde esteve para solicitar que o volume do som fosse reduzido, quando foi interpelada por uma pessoa dizendo que para ser tomada tal providência seria necessária a utilização de um “aparelhinho”, e, gritando, disse ser investigador da Policia Civil, lotado em Salvador.
Em seu relato, a coordenadora disse ainda ter pedido para que Cruz falasse baixo, não sendo atendida. Segundo ela, ele teria dito que a tenente não mandava nele, só mandava nos subalternos da PM.Ainda de acordo com a nota, “o suposto investigador mostrava-se bastante descontrolado, gritando, gesticulando, visivelmente embriagado, tendo dito diversas vezes que a coordenadora não era nada, chamando os policiais que chegaram em apoio de ‘rebanho de idiotas, palhaços’”. Por este motivo, ele teria sido algemado e conduzido na viatura para a delegacia local por desacato.
A PM diz que em momento algum aconteceu a violência denunciada pelo policial civil. O caso também foi comunicado ao Comandante do 14º BPM/Santo Antônio de Jesus e ao Delegado Coordenador Regional da 4ª Coorpin. Na tarde de ontem, o delegado Guilherme Malta informou que ouviu os depoimentos e passou o caso para o delegado coordenador Paulo Guimarães, que nada podia falar, por estar em reunião na Secretaria de Segurança Pública em Salvador. No Departamento de Comunicação da PM, a informação foi a de que seria aberto uma sindicância e o caso apurado. News SAJ (Tribuna da Bahia)
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