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SAJ: Prefeitura quer liberar espaços públicos para pedestres e tirar vendedores da rua

Espaços públicos permanentemente ocupados, calçadas obstruídas, engarrafamentos contínuos e pedestres se arriscando nas vias de tráfego de veículos. Retrato de boa parte dos bairros e centro da cidade de Santo Antônio de Jesus, os problemas causados pelo desordenamento do comércio informal estão com os dias contados. Pelo menos é o pretende a prefeitura, que estuda alternativas para se chegar a tão famigerada ordem na casa.
 
No cento de Santo Antônio de Jesus donos de restaurantes colocam cadeiras e mesas em vias públicas na mesma desordem proprietários de colégios colocam pinos de sinalização atrapalhando o trafego, são  exemplos de regiões onde o comércio informal atrapalha não só a vida de quem mora no bairro, mas também de quem passa de carro pelo local. As pessoas simplesmente se apropriaram do espaço público da cidade. Sem a presença do município para coibir o uso ordenado do solo não teremos sucesso na melhoria do trafego na cidade, a prefeituras não pode deixar que cada um resolvesse fazer sua própria lei.
Em busca de soluções para os problemas causados pelo desordenamento na cidade, a construção de mercados populares que abriguem os trabalhadores informais é uma das saídas que a prefeitura pode tentar para amenizar a situação. 
 
Calçada em rua de Santo Antônio de Jesus
 
Calçadas para pedestres
 
Vendedor de frutas que atua na região há vários anos, está apreensivo com a possível redução das vendas se for criado um novo espaço. “Aqui na rua, como as mercadorias ficam mais expostas, a gente vende mais. O pessoal para o carro rapidinho compra e vai embora”, explica o comerciante, insinuando que as vendas podem cair com a perda do acesso aos motoristas que passam pela região.
Se para ele a “paradinha” para a compra traz benefícios para o comércio, quem passa pela região, o efeito é contrário. Com o comércio forte, o centro sofre com constantes engarrafamentos, causado pelas ocupações das calçadas, o que obrigam pedestres a andarem pelo meio da rua, dos canteiros, onde carros são usados para exposição de vendas de consorcio e, finalmente, pela ação de motoristas que param para adquirir os itens vendidos na região.
O receio é geral entre os feirantes. “A gente sabe que como está não dá para continuar, porque ocupa muito o espaço das calçadas, que inclusive precisam ser recuperadas. Mas dizer que o mercado melhorará as vendas, aí já é outra história”, comenta um vendedor da barraca de verduras, que preferiu não se identificar.
 
Centro de Santo Antônio de Jesus
 
Mas se os feirantes estão preocupados com as vendas, os clientes estão de olho é na organização que um novo espaço pode trazer para a cidade. “ O centro é muito movimentado. É complicado transitar com tanta barraca. Às vezes fica lixo acumulado esperando recolhimento. Acredito que o mercado vai trazer mais tranquilidade, até para escolher onde comprar, vai ser melhor, além de valorizar o bairro”, opinou um funcionário da secretaria de Infraestrutura do município.  NewsSAJ/Gildásio Cavalcante/Infosaj
 
Foto de uma rua no bairro do São Benedito

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