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SAJ: Abaixo-assinado é feito para paciente com câncer após suspensão de pílula da USP.

Esta circulando nas redes sócias um abaixo-assinado para a ajuda do paciente morador de Santo Antonio de Jesus que teve seus medicamentos suspenso e necessita de sua ajuda. Segue o link para participar desta causa.  >>CLIQUE AQUI<<

Conheça um pouco da história de Elio Martins de Carvalho de 58 anos, com câncer na língua em estado avançado.


Um paciente de 58 anos, morador Santo Antônio de Jesus, que ganhou na Justiça o direito de receber a fosfoetanolamina, chamada “Pílula da USP”, teve o fornecimento da substância suspenso pelo laboratório pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo (IQSC-USP).
 
A família de Elio Martins de Carvalho, diagnosticado com câncer na língua em estado avançado, está preocupada com estado de saúde dele, já que apresentou piora no quadro clínico depois de parar de tomar a fosfoetanolamina. "Ele teve um resultado tão bom com o uso da pílula que surpreendeu os médicos. O médico fez um relatório porque ficou impressionado com a melhoria depois da pílula”, relata o filho, Caio Souza. Por conta da doença, Elio não consegue falar.
 
A fosfoetanolamina passou a ser produzida em laboratório por um pesquisador da USP, hoje aposentado, que acredita que seja capaz de tratar câncer. Pacientes com a doença têm entrado na Justiça para obter o produto da universidade paulista. A substância ainda não passou pelos testes legalmente exigidos para ser comercializado. A USP tem atendido a demanda porque é obrigada judicialmente.
 
 
Elio conseguiu uma liminar da 2 ª Vara Cível de Santo Antônio de Jesus no dia 30 de novembro de 2015 e, logo no começo de dezembro do mesmo ano, recebeu em casa 3 pacotes com 60 cápsulas cada. Há 17 dias, ele teve que suspender o uso da substância porque a USP não enviou as pílulas.
 
“Quando faltava cinco pílulas para terminar a primeira remessa, no dia 25 de janeiro, eles mandaram email dizendo que ‘por ordem da procuradoria, a segunda remessa estava suspensa’”, citou. Desde então, o pai de Caio apresentou piora dos sintomas. “Sem a pílula, ele tomava em média 16 comprimidos de morfina por dia, com a pílula, ele tomava uma muito raramente”, lamenta Caio. “Teoricamente é um tratamento alternativo e se mostrou de muito sucesso”, avaliou.
 
Por e-mail, USP alegou suspensão da 2ª remessa (Foto: Reprodução)
Por e-mail, USP alegou ao paciente a suspensão
da 2ª remessa (Foto: Reprodução)
 
O advogado que representa Elio, Felipe Machado, diz que irá recorrer à Justiça para tentar garantir o envio de mais cápsulas. “A decisão foi de que deveria ser enviado de forma contínua”, alega.
 
Em nota, a Procuradoria da Universidade de São Paulo informou que somente faz o envio de segunda remessa aos casos em que há determinação judicial e dentro da capacidade limitada de produção da substância. Tv News saj.

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