Um acidente doméstico no último dia 21 de junho pode parar na justiça. Hosanaina Guedes Santos, tinha acabado de tirar uma panela com água quente que utilizaria para dar banho na filha de 2 anos, momento que por descuido a vasilha atingiu o rosto e o ombro, causando queimadura de grau elevado na criança, que foi socorrida em estado grave para o Hospital de Muritiba, logo transferida para o Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, onde foi negado atendimento, sob alegação de não aceitar transferência. Edvaldo Santos, avô paterno da criança, salientou aos recepcionistas que o Hospital era de caráter regional e que o atendimento deveria acontecer, mas os profissionais informaram que não iriam atender por não ter medicamentos.
Com tantas versões e sem realizar os primeiros cuidados médicos, a criança fora deslocada novamente para Muritiba, onde permaneceu internada sem os cuidados especiais que teria na unidade de queimados em Santo Antônio. Mesmo assim, a direção do Hospital de Muritiba, tentou a transferência para outras unidades do Estado, todas recusaram sob o questionamento de que no Recôncavo tinha o local devido para atendimento, se referindo ao HRSJ.
No dia 22 de junho, a menina foi levada novamente ao Hospital Regional depois de a direção do Hospital de Muritiba implorar o tratamento. A menina já estava pra ser atendida, quando de acordo com Edvaldo Santos (avô) o Diretor do Hospital Regional, se identificou e disse que não iria atender, sob a alegação de vagas e falta de medicamentos.
Desesperada com sua filha gritando a todo o momento das fortes dores que sentia, Hosanaina recorreu aos parentes em Feira de Santana, que conseguiram uma vaga no Hospital da Criança, onde se encontra internada para tratamento, podendo ter seqüelas por conta da demora dos primeiros socorros.
Os familiares resolveram registrar uma queixa contra o Hospital Regional e o Diretor, por omissão de socorro e propaganda enganosa da instituição. O plantonista da delegacia solicitou que retornassem essa semana para registrar o boletim, por conta do movimento junino na epóca. O Vereador e Advogado Dr. José Carlos Brandão, comovido com a situação abraçou a causa e estará ingressando com processos contra a entidade e direção. Bahia In Foco
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