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Professora é demitida após dizer que estupro de menina ”não foi nenhuma violência”

A imagem pode conter: texto que diz "Ellana Nuci de COOY Al Agora tirar a vida de um inocente e triste demais. ieepondor Eliana Nuci de Oliveira 2h Criança se defende chorando pra mãe, está menina nunca chorou porque? Responder Ana Lucia Lima 2h Devia ser presa e processada. Resnondar Eliana Nuci de Oliveira 2h Não foi nenhuma violência, ela já tinha vida sexual a 4 anos com este homem.Deve ter sido berm paga. Responder Curtir 5 Comentar Compartilhar"
Uma professora de educação básica da rede pública estadual de São Paulo foi demitida nesta quarta-feira (19/8), após ter minimizado o caso da menina de 10 anos estuprada pelo tio no Espírito Santo, dizendo que “não foi nenhuma violência”. A informação foi divulgada pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo e confirmada pelo Correio junto à Secretaria de Educação de SP.

Em comentários em uma rede social, a docente Eliana Nuci de Oliveira escreveu: “Não foi nenhuma violência, ela já tinha vida sexual a (sic) 4 anos com este homem. Deve ter sido bem paga”. “Agora tirar a vida de um inocente é triste demais”, acrescentou a professora, referindo-se ao procedimento de interrupção de gestação ao qual a criança foi submetida.

A menina engravidou do tio em decorrência dos abusos, e recebeu autorização da Justiça para realizar o aborto. O procedimento ocorreu em Recife (PE), sob protestos de extremistas, como Sara Winter, que chegou a divulgar o nome da criança.

A garota recebeu alta nesta quarta-feira (19/8) e deve mudar de identidade. O tio foi preso em Minas Gerais e, em depoimento, chegou a dizer que mantinha um “relacionamento” com a vítima. Mesmo com consentimento, qualquer prática sexual com menores de 14 anos é considerada estupro de vulnerável, conforme a lei brasileira.

À Folha, o secretário estadual de Educação, Rossielli Soares da Silva, disse que a docente foi “demitida imediatamente para não estar próxima de nossas crianças e jovens”. “É um absurdo uma profissional que deve ser educadora e defensora da infância afirmar que não é uma violência. Repúdio total a qualquer um que defenda um absurdo”, afirmou. (Correio Braziliense)

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